China desenvolve robô com útero artificial capaz de gerar bebês

Uma inovação tecnológica da China tem chamado a atenção mundial. A empresa Kaiwa Technology, de Guangzhou, apresentou durante a Conferência Mundial de Robôs de 2025, em Pequim, o projeto do primeiro robô humanoide equipado com útero artificial, capaz de “engravidar” e gerar bebês.

Segundo a companhia, o objetivo é oferecer novas alternativas para a reprodução humana, especialmente em casos de infertilidade, além de avançar em pesquisas sobre desenvolvimento embrionário.

Como funciona

O robô é equipado com um útero artificial totalmente controlado por sistemas de inteligência artificial. O processo começa com a fertilização in vitro: após a criação do embrião em laboratório, ele é transferido para o útero artificial do androide.

Sensores de alta precisão monitoram em tempo real todos os parâmetros essenciais para o desenvolvimento do feto, como temperatura, oxigenação, batimentos cardíacos e nutrientes. A IA ajusta automaticamente o ambiente para manter condições ideais, simulando a gestação humana durante cerca de 10 meses.

Debate ético e científico

Apesar do avanço, especialistas alertam para os riscos e dilemas éticos. Há questionamentos sobre segurança, impactos psicológicos e o futuro da reprodução humana caso a tecnologia seja popularizada.

O projeto ainda está em fase experimental, mas já provoca discussões globais sobre os limites da ciência e o papel da tecnologia na criação da vida.